sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
A nossa parte, e a parte de Deus
Aqui no Brasil é comum ouvir as expressões: se Deus quiser ou... pelo amor de Deus! É engraçado que as expressões mudam de país a país, e demonstram, de alguma forma, o inconsciente coletivo das pessoas. O que é este inconsciente coletivo? Bem, é uma idéia generalizada sobre algo, que é passada de geração em geração. Existem idéias coletivas que levam a pessoa para a realização. Existem idéias coletivas que levam para o medo, a dúvida, a desmotivação. Podemos escolher com qual queremos ficar.
A idéia que alguma coisa depende de Deus querer ou não, a princípio pode parecer fé, uma devoção a uma força maior, suprema, poderosa... mas na verdade está mascarando a falta de confiança em si de quem profere esta frase. Uma desculpa que, no íntimo, inconscientemente, já está dizendo: alguma coisa vai dar errado.
Ninguém domina o acontecimento do amanhã. Nem daqui a dez minutos há como prever se estaremos vivos ou não. Por isso, é impossível prever os resultados de uma ação. Vai dar certo? Não vai dar certo? Falando sério, o que importa se uma coisa vai dar certo ou não? Dar certo ou não dar certo depende do ponto de vista.
Por exemplo: roubaram uns quadros no museu de arte de São Paulo. Isto é bom ou é ruim? É bom pra quem roubou, é ruim pro museu. Será? O museu – e todo o mundo, percebeu que a segurança é falha. Isso é bom ou é ruim? Depende: pode ser bom pro museu se ele tomar alguma atitude. Acharam os quadros. Isso é bom ou é ruim? Depende: se o museu se acomodar, fica tudo como era antes. Foi ruim pros criminosos que foram presos. Isto é bom ou é ruim... E por aí vai.
Se usarmos a sabedoria, entendemos que no mundo não existe nada bom ou ruim. Tudo são circunstâncias, e a nós, humanos, a função é agir... só isso!
Ouvi dias desses uma religiosa falar que todos os tipos de problema – e olha que pode ser de unha encravada à câncer no cérebro! – sabe o que ela falou? Que é tudo graça divina! E sabe de uma coisa? Concordo plenamente!
Se viemos por algum motivo neste mundo, é para agir! Esta é a nossa parte! Ação! Os resultados, tanto faz. Nem Deus quer ou não quer que aconteça alguma coisa. Acho que o nosso velho ancião está sentado lá em cima fazendo traquinagens, pensando em quais problemas ele vai dar pra cada pessoa resolver! É maldade? Lógico que não! Quanto mais agimos, enfrentando de frente todas as situações, percebemos que o mesmo velho ancião nos deu toda a capacidade para dar a volta por cima! O mais engraçado, quanto mais encaramos os problemas com sabedoria, mais e mais pequenos eles ficam, até desaparecer... como mágica! Percebe-se assim que não há nenhuma necessidade de deixar “a vontade de Deus”. A vontade dele já foi expressa no dia em que, de duas células fez-se uma: nós! E a partir daí, tudo o mais já estava em nós, pronto para desenvolver e dar o seu melhor. Tanto faz a infância que tivemos, os pais, as condições financeiras, a saúde... Tudo o que necessitávamos já havia sido concedido, no momento da concepção. Quer uma prova disso: Você! Não fosse assim, você não estaria lendo estas linhas, não é verdade? E então, qual é a nossa parte? Até o momento em que acabar a pilha e... pfiuu... fui...
Agora, eu peço licensa a você, porque o dever me chama: tenho que agir para resolver algumas traquinagens que o velho ancião mandou especialmente para o meu desenvolvimento. Tchau! Até mais!
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