quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Patrão ou empregado?


Lembro-me no tempo em que fui bancário – isto já faz uns 20 anos, que uma idéia sempre passava na minha cabeça: ah, se eu fosse patrão! Era um tal da gente reclamar dos chefes, do dono do banco, dos empresários, como se eles fossem responsáveis pelas nossas aflições.
E que aflição eu tinha? Bem, na realidade, a grana era curta. Porém, olhando hoje, com a visão que a maturidade dá, lembro-me que os grandes problemas da minha vida, naquele tempo, era comigo e com minha família. Eu não sabia o que queria da vida, e estava no banco somente por estar. Minha família tava bem confusa, meus pais separados, meu irmão brigando com todos. Eu queria arrumar uma namorada legal, destas “pra casar”, e não arrumava. Daí eu pergunto: o que é que o Farias – o gerente do meu departamento, tinha a ver com tudo isso? E o dono do banco, que não lembro o nome, que chegava sempre escoltado por enormes seguranças de terno preto, pegava o elevador exclusivo e sumia dentro daquele prédio da Av. Paulista – o que é que ele poderia fazer para arrumar uma namorada pra mim?


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