quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Casamento e constelação sistêmica




- Sabe o que é?

- Não.

- Na realidade, meu marido não presta. Quase não traz dinheiro, vive enfurnado na saia de alguma sem-vergonha.

- Mas você veio trabalhar ele ou você?

- Eu quero uma solução para mim.

- E o que você tem feito para solucionar? Pediu a separação?

- Não, eu não quero isso. Sabe, os filhos... E na verdade, eu queria que ele voltasse a ser o homem que era, quando começamos.

- E como ele era?

- Ah, bem diferente! Trabalhava muito, era responsável, chegava cedo em casa. Um exemplo!

- E quando isso mudou? Aconteceu alguma coisa na vida de vocês?

- Não, nada de mais. Tivemos os filhos, primeiro o Carlos, depois a Clarice, e ele foi mudando.

- Aconteceu algum fato marcante? Alguma morte de alguém próximo, uma doença grave, um acidente, uma amante dele ou de você...

- Não, o que é isso! Nós éramos muito felizes, sim! Até o aborto, nós éramos inseparáveis!

- Ahhh....

Esta cliente é um exemplo muito comum em casos de constelação. É muito comum um acontecimento que simboliza o início da desestrutura do relacionamento, como foi o aborto. Não foi o que ela falou que fez chegar a conclusão que o aborto provocou a mudança de comportamento no marido. Em constelação, não existem causas. Os acontecimentos são somente fatos que sinalizam uma tendência. No caso, o aborto sinalizou a tendência que o marido tinha de isolar-se da família. Esta tendência já fazia parte do sistema familiar dele. Fizemos a constelação com a cliente, e muitas outras tendências foram verificadas, a ponto dela perceber que, ao mesmo tempo em que o marido ia se afastando do casamento e perdendo a responsabilidade pela família, ela ia assumindo a responsabilidade e tratando o marido mais como um filho problemático do que um marido. Num casamento, as tendências se completam, e se esta tendência está baseada no sofrer, tanto um quanto outro irão sofrer.

O foco desta cliente estava preso em outro sistema (da família dela) que a fazia também sentir-se mal amada e rejeitada, não importando o que o marido fizesse. Ambos sofriam, e neste contexto, não existe a menor possibilidade de voltar a felicidade.

Um dos pilares do equilíbrio sistêmico que mantém um casamento coeso e de crescimento mútuo é o equilíbrio entre o dar e receber. Tanto o marido, como a mulher, necessitam de dar e receber, em todos os sentidos. Sexual, carinho, responsabilidade, comprometimento, broncas... Quando um dos dois dá, imediatamente quem recebeu se torna devedor, e sente a necessidade de devolver. Esta troca de posições entre dar e receber é saudável e natural. Porém, quando existe uma identificação muito grande com o sistema familiar anterior ao casamento, e este sistema provoca um desvio de foco de um dos parceiros, este recebe, mas não está em condição de devolver. E aí o outro dá mais, e este fica mais e mais devedor. A ruptura do casamento é evidente.

Para quem não conhece a teoria sistêmica, dizer que um parceiro se identifica com o sistema familiar seu, anterior ao casamento, significa que ele se identifica com uma dor, um abandono, uma sensação de exclusão que ele nem fez parte, presencialmente falando. Pode ser uma segunda família que o pai teve, e ele nem soube, ou um primeiro amor que a mãe teve, e acabou de forma abrupta e tempestuosa, sobrando mágoa para todo o lado... Não importa o fato, e isto é importante ficar claro. Os fatos, dentro de uma constelação sistêmica familiar só servem para sinalizar em qual direção o sistema está empurrando a pessoa. Para dentro do relacionamento ou para fora.

Ao identificar, tomar ciência, aceitar plenamente este sistema, o efeito negativo dele perde a força, e possibilita um reencontro muito mais completo entre pessoas que antes não se entendiam, porque, na realidade, não se conheciam. Quando alguém estabelece relacionamento com outro, automaticamente estabelece relacionamento com o sistema familiar do outro. São dois sistemas que se encontram e interagem, e por isso é tão belo o trabalho com constelação, quando percebemos o entendimento e a aceitação mútua, num casamento.

O marido olha para o passado e antepassados da esposa, todas as relações ocorridas e a emoções envolvidas, pessoas excluídas e incluídas, e acolhe tudo como também sendo dele. E a esposa também procede da mesma maneira...

Não são duas pessoas se reconciliando. São dois sistemas se transformando em um, que dará continuidade nos filhos deste casal. Harmonia entre casal significa harmonia entre sistemas.


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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Um novo casamento


"Desde os dezoito anos vivo independente da minha família. Sempre me banquei e fui fazer a própria vida. Estudei, morei com amigos, rachei despesas, aprendi a viver com pouco e a pedir dinheiro emprestado, quando precisava. Até que, tempos depois, formei-me psicóloga e, já estabilizada num emprego, as coisas se normalizaram.Só tem um probleminha: chega uma hora que a gente casa, não é mesmo? E daí, sabe o que aconteceu? Caiu um caminhão de crenças em cima da cabeça. O filminho da vida entre meu pai e minha mãe passou inteirinho, claro que todo distorcido pela visão que eu tinha daquela convivência. O filme que eu vi e vejo não é o mesmo que meu irmão viu ou vê. Mas o pior é que dessa interpretação carreguei inúmeras marcas que influenciaram, e muito, o meu comportamento depois de casada.Quando casei toda minha liberdade acabou. Não porque meu marido me prendesse, muito pelo contrário. Mas os conceitos que eu tinha sobre o que é ser uma boa esposa, as lembranças que tinha quando criança, a tentativa de ser melhor que minha mãe, fizeram com que eu mudasse meu comportamento e me limitasse. Até aí, tudo bem, acho que é lógico, né? Mas então eu descobri, através do trabalho da Theresa com constelação sistêmica, que não são somente as crenças que carreguei na mente que determinaram minhas atitudes. Existe algo que está muito além das crenças, da mente e da minha individualidade: é o sistema familiar. E ele exerceu grande influência no meu casamento.A força do sistema familiarSomente após mergulhar neste universo rico, fabuloso e instigante que a constelação demonstrou, pude entender algumas coisas que até então não pareciam tão claras. Por exemplo: mesmo sabendo que meus impulsos e atitudes são guiados por crenças que tinha dentro de mim, muitas vezes queria mudar de atitude, mas algo me dizia (sem palavras) que eu não podia. Queria sair, passear, fazer meus cursos, meu marido apoiava e até me empurrava para fora. Mas lá no fundinho, algo falava: não pode! Queria ir em ambientes diferentes, ter novas amizades, mas... não pode!Descobri que essa força que empurra a gente a ter atitudes que muitas vezes não estão trazendo conforto são os sistemas familiares. Theresa me disse que as forças que empurram a gente para coisas confortáveis também fazem parte dos sistemas familiares. Mas o confortável eu não via, e acho que é normal. Só via o que me incomodava.Ela explicou que herdamos de antepassados as características que temos hoje. Se estamos conscientes de que somos menores que nosso sistema, olhamos para dentro de nós, reconhecemos os medos, angústias e cobranças, percebemos que eles não são nossos, essa energia que “atrapalha nossa vida” perde a força, naturalmente. E a vida se torna mais confortável. Mas quando não reconhecemos ou até evitamos olhar para essas mágoas e dores, elas continuam lá, nos pressionando e trazendo incômodo. Eu, como psicóloga, sei muito bem disso. E mesmo assim, enfrentava muitos problemas, porque não queria olhar para dentro de mim. Fingia que estava tudo bem. Mas doía muito lá dentro. O sistema não quer nosso mal nem nosso bem. O sistema quer somente o equilíbrio entre seus membros e isso significa inclusive reconhecer cargas emocionais do passado, até de pessoas com quem não tivemos contato. O sistema transmite essas características de geração a geração, até que alguém reconheça o fato, se equilibre, e assim essa carga emocional não traz mais desconforto. Uma coisa muito bonita que ouvi de Theresa, ficou na minha cabeça: o sistema é como o sol. Sob um sol escaldante, poderemos nos queimar e ficar desidratados. Porém, o sol não tem nada a ver com isso. Ele somente é... o sol. Nós é que temos que reconhecer que o calor está incomodando e tomar providências. Transformar o sol em aliado. Depois de algum tempo, percebi que esse “sol”, quer dizer, os sistemas, não estavam fazendo bem para mim. Há pessoas que dizem que tem gente que cresce por amor ou pela dor. Eu entendi que todo o crescimento é amor. Os sistemas, ao mostrarem as dores, mostram por amor e estão dizendo "cresça, viva bem, seja feliz!". Eu aceitei esse sussurro e busquei corajosamente saber quem eu era. E descobri que, ao perceber e aceitar quem eu era, muito além dos meus pensamentos e emoções, abraçando todo o meu passado conhecido e desconhecido, comecei imediatamente a olhar com outros olhos o meu marido. Não fiz nada, simplesmente aceitei, após participar de uma constelação familiar sistêmica. Aceitei com todo o corpo, porque a cabeça não consegue penetrar muito bem nos conhecimentos que a constelação traz. E nem precisa. O coração se preenche de ternura, reconhecimento e a dor e mágoa escorrem junto com as lágrimas que desabrocham com a compreensão... Nossa, como chorei!Estava livre para amar o meu marido, como nunca estive... E a mudança começou sem eu mesma fazer nada para isso. De repente, comecei a sentir as mãos dele pousando no meu braço, nos meus ombros, de forma carinhosa, com ternura. Ele nunca fazia isso, nem gostava de toques... Passaram-se semanas, talvez mês, mês e meio, e ele começou a dizer que eu estava mudada, mais centrada. Começou a elogiar o meu trabalho, coisa que nunca tinha feito. A paixão, depois de 15 anos de casamento foi retornando, mas não daquele jeito do começo, tão louco e sem responsabilidade. Foi uma paixão suave, gostosa, de cumplicidade e troca.Uma coisa fundamental depois da constelação, foi que percebi que antes eu queria que ele me fizesse feliz. E, de alguma forma, exigia isso. Mas ele não podia me fazer feliz. Só eu podia. Quando assumi ser feliz com meu próprio esforço, acho que tirei um peso dele, mesmo sem falar nada. E parece que o sistema reage na hora: ele mudou... Que bom! Sinto-me como que começando um novo casamento."
Depoimento de Larissa B.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Mágoas de papai e de mamãe


Pergunta: a teoria é muito bonita. Mas na prática, por mais que a gente tente estar bem com os própios pais, ou o passado, parece que sempre fica um pinguinho de emoção renitente, manchando as boas intenções. Pelo menos isso acontece comigo. Mesmo tendo a compreensão do todo, ou seja, que eles são mais que meus pais, são gente tentando SER, como eu, me deram a vida, fica aquela mágoa, de um dia qualquer onde houve um desentendimento e tudo começou....e nunca mais terminou.


Obrigada pelo seu comentário. O tema “pais” é um dos mais importantes para todas as pessoas. Os carregamos para sempre dentro de nós, mais ainda, somos resultado deles. Muitas vezes o filho se vê separado dos pais, se vê melhor, acha que os pais não fizeram o que deveriam ter feitos. O filho acha que sabe melhor. E assim fica magoado com as ações dos pais. Tem tantas “vozes” que dizem o que é o certo, como deveriam ser as coisas. Mas como as coisas deveriam realmente ser? O que de fato é o papel dos pais? Exatamente, é dar a vida. Isto é o mais importante de tudo, o resto outras pessoas podem fazer, como alimentar, educar, ensinar... A vida só vem através dos pais, é isto que dá a importância a eles, e não o que fizeram ou deixaram de fazer. Hoje em dia a sociedade é tão cheia de informações, conhecimentos e pesquisas que pensa que está sabendo tudo, ou pelo menos que pode chegar a saber, que pode explicar tudo. Mas... como se pode explicar a vida? Ela é um presente, e este presente precisa ser tomado pelo filho do jeito que veio, sem reclamação; sim, poderia ter vindo de “melhor” forma, mas veio desta forma, da forma certa para cada um. E claro, cada um está pensando o tempo todo em si mesmo. Raramente paramos para pensar nos outros. Cada um tem o seu pacote a carregar, os pais também, e normalmente os filhos não percebam isto, e querem mais e mais e mais, em vez de agradecer primeiramente o que eles receberam: a vida. O resto cada um pode fazer por si mesmo. Responsabilizamos os pais pela desgraça dos filhos. Eles fizeram o que puderam da forma que puderam e isto precisa bastar. Depois de crescer está na hora do filho tocar a vida para frente.

Sei que se livrar das mágoas é uma coisa bem complicada. Carregamos elas escondidas na profundeza dos nossos corações, fechadas a sete chaves. E conscientemente é difícil se desfazer destas emoções enraigadas, dói demais até para olhar. E então preferimos não olhar. E continuar carregá-las escondidas.

A constelação trabalha exatamente com estas emoções que nos perseguem a vida toda. Neste trabalho não olhamos para as explicações lógicas, olhamos para o inconsciente que leva os membros da família a agir de tal forma. E um breve olhar joga luz nos emaranhamentos desconhecidos do sistema familiar, e assim surge uma nova compreensão, antes impossível de imaginar. As soluções aparecem como um toque de mágica. E isto pode mudar profundamente a forma de ver a vida. É um alivio imediato de pesos que carregamos há muito tempo.
O explicar não chega a abranger o que significa vivenciar isto na própria pele.

A vivência é poderosa, com efeito imediato.

Numa constelação você pode descobrir a verdadeira origem desta mágoa, que geralmente não tem nada a ver com os pais...

Se tiver mais perguntas ou dúvidas, estou a sua disposição

abraços
Theresa Spyra

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Problema com drogas e vícios


Meu nome é Regina. Não sei se é aqui que coloco a pergunta. O que quero falar é um assunto que me preocupa muito. Meu filho mais velho está envolvido com vício, já esteve internado várias vezes. Não sei o que faço. Tenho medo que aconteça o pior. Eu fiz tudo o que podia por ele. Parece que nem ta aí com nada. O que faço? A constelação sistêmica trabalha caso assim? Fico aguardando. Obrigada e desculpa o desabafo.

Sei o quanto é preocupante a questão de vícios. Como não conheço o caso, vou dar uma idéia por cima, que é o que a Constelação Sistêmica demonstra.
No trabalho da Constelação se mostra geralmente que nos casos de vício há a ausência da energia masculina, que significa o desprezo que a mãe sente pelo pai (marido). A criança sente este desprezo, e como ela é parte da mãe, como também do pai, ela se sente também desprezada. Algo nela não está bom, isto gera um conflito. Quando o pai não está sendo valorizado, a criança, a filha (ou filho) deste pai, também se sente sem valor. Isto pode levar ao vício.
O respeito ao pai através da mãe geralmente pode aliviar este quadro.
Porém isto depende muito do caso. Uma criança pode se tornar viciado quando adulto porque a mãe está viciada, ou no caso de vício com drogas pesadas, esta pessoa pode estar identificada com outro membro do seu sistema familiar.
A constelação familiar pode trazer os emaranhamentos à luz e dar uma solução satisfatória tanto para o filho como para os pais.
Obrigada.


Conheça o trabalho da facilitadora de Constelação Sistêmica e terapeuta alemã, Theresa Spyra. Clique aqui

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Domingo, a luz brilhou novamente!


É o que aconteceu com todos os participantes da constelação familiar sistêmica em grupo, realizada na nossa sede, em São Paulo. Tanto as pessoas que constelaram (trabalharam problemas), como todos os que participaram, além da nossa equipe de apoio, puderam usufruir de experiências inesquecíveis. Foram trabalhados casos aparentemente complicados, difíceis mesmo… mas como diz Theresa Spyra, não existem problemas: existem sistemas desajustados. E Theresa, com a sua habilidade, sensibilidade e conhecimento pôde demonstrar as ordens que antes não estavam claras nos sistemas dos clientes trabalhados, devolvendo o sorriso ao rosto de pessoas que, no início da manhã, entraram com o semblante carregado e as costas arqueadas diante do peso dos problemas. Muitas lágrimas rolaram, muitas emoções foram revolvidas e muitos relacionamentos questionados e confrontados. Tudo isso para, no final, haver uma solução, uma semente de vida e confiança e, o mais bonito, vidas transformadas em apenas algumas horas!

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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A faca e o queijo na mão


Um dia pensei que precisava ter a faca e o queijo na mão. E suei para comprar a faca, e depois para comprar o queijo. Daí, fiquei esperando a felicidade, já que estava com a faca e o queijo na mão. E ela não apareceu! Por que será? Nós somos ensinados que nos realizaremos quando conseguirmos coisas: facas, queijos, beijos... A descarga de neurotransmissores que ocorre no ato de conseguir uma coisa é fugaz, apesar de poder ser intensa. Um segundo e, vupt! Foi.

Olhei pra trás para entender o porquê não estar feliz, segurando a faca na mão direita, e o queijo na mão esquerda. Bem, lembrei-me quando estava entregando roupas para a lavanderia do meu amigo Akio e Vânia, hoje recém-divorciados... Suei, alguns poucos meses, para ganhar um trocado a mais. Lembrei-me quando saí de casa com um mostruário de meia-dúzia de cartões de visitas inventados meio na hora pela Theresa, e vibrei quando consegui, no primeiro dia, cinco vendas! Ah, e o dia que pedi, humildezinho, um espaço na loja de sinalização de um amigo, para abrir uma minúscula gráfica rápida. É, o primeiro livro importado que comprei de design gráfico: US$200! Que loucura. Depois, uma loja nossa. O primeiro funcionário. O segundo funcionário! Uma loja maior! Ultrapassando problemas nem sempre com tranqüilidade, mas sempre andando. Até descobrir que o meu grande sonho era trabalhar com desenvolvimento humano! E lá vamos nós, troca tudo, muda tudo!

Sabe, o que vale mesmo é curtir a vida e ir atrás do sonho! A faca e o queijo, báh, joguei no chão! A realização está no caminho, não na chegada.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Maria vai com as outras ou Maria vai com você?


O mundo não está aí para ser bonzinho com você. Na verdade, nem nossos pais estão aqui para serem bonzinhos, fazerem tudo aquilo que queremos, abrirem os caminhos para a nossa realização. Acho que seus pais não foram assim... estou certo? E aqueles que querem facilitar ao máximo a vida dos filhos, estão criando seres humanos fracos, dependentes, que não terão capacidade de colocarem a própria opinião.
No fundo, quando criamos nossos filhos ensinando a obedecerem todas as regras que a sociedade coloca, fazemos isso porque assim também nos ensinaram. Mas esquecemos que estas regras nunca nos fizeram felizes. Seguir todas as regras o faz feliz?
Então é pra descumprir tudo? Sei lá, vai da sua cabeça! O que falamos aqui é de motivação, realização, equilíbrio e felicidade. E então posso colocar o conhecimento das razões da motivação humana.

As pessoas que querem ser aceitas

Muitos se motivam, tomam atitudes e baseiam a própria vida profissional e familiar para serem aceitos pelos outros. Este é o autêntico maria-vai-com-as-outras. É o cara bonzinho, inofensivo, que todos gostam ou, pelo menos, se não gostam, não são frontalmente contra. Este sujeito cumpre todas as regras sociais, e se aceita em transgredir algo, é de caso pensado, com o óbvio sentido de ganhar alguma coisa dos outros, um carinho na cabeça, um tapinha nas costas. Estas pessoas se sentem muitas vezes ofendidas, porque, na ânsia de quererem ser aceitos, fazem um monte de coisas, se mutilam, se rebaixam, e as vezes os outros nem estão aí para ela. Elas ficam super-ofendidas. Eu já fui um maria-vai-com-as-outras (e em alguns momentos, esta péssima característica teima em querer voltar).

Pessoas que lideram a própria vida

Maria! Vem comigo! Esta é a personalidade de quem domina a própria vida. Prosperidade? Apareça! Parceira ideal? Venha aqui, agora! Muito se fala na tal da lei da atração, ou em provérbios como dá, e receberás, tem aquilo que merece, etc. e tal. Estas idéias são verdadeiras em muitos aspectos, mas camuflam uma característica que muitos gostam de fingir que não é necessário: o querer, a gana, a vontade! E o agir! Claro: atitude! Dá-se muito valor às coisas que vêm da cabeça, às idéias, às estratégias, mas o que faz alguém vitorioso não é nada disso. É somente a gana! Confundem-se realização com felicidade, equilíbrio, paz de espírito. Calma lá! Será que não é possível encher o bolso de dinheiro e mesmo assim não estar bem nos relacionamentos? O que uma coisa tem a ver com a outra? Eu quero estar bem de grana e de relacionamentos, mas o que virá primeiro, tanto faz! Uma coisa é uma coisa, a outra coisa é outra coisa.
É claro que, se o seu objetivo profundo, da alma, é equilíbrio e paz de espírito, então é só chamar: Maria, vem comigo! E não reclame da falta de grana, de parceiro, etc. Ou também queira ser rico, porém, não esqueça: as estratégias para ganhar dinheiro são diferentes, bem diferentes, da busca espiritual, do querer ser aceito, etc. É necessário ter habilidade para trilhar mais de um caminho ao mesmo tempo. E foco para conseguir aquilo que você quer. E é possível!
Isto é assumir a liderança da própria vida. E eu garanto: vale muito a pena e é super-divertido! Ah, antes que eu esqueça. O maria-vai-com-as-outras cansou de ser mandado.


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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Se você diz que merece, você merece...


Se você diz que não merece, você não merece. Você cria o seu mundo ao redor, de acordo com aquilo que acredita. O seu corpo vai reagir de acordo com aquilo que você acredita. Se você acredita que algo é perigoso, seu corpo despejará um monte de neurotransmissores, preparando você pra fugir. Imagine o que acontece quando você vai procurar um trabalho achando que não merece e tem alguém melhor pra vaga? Pode crer que o seu corpo todinho está pronto pra dar no pé, e isto é sentido pelos outros.
Já pensou seriamente nas suas emoções sobre dinheiro? O seu corpo reage instintivamente em busca de dinheiro, ou fugindo dele, de acordo com o que você pensa e sente. Para saber como está esta relação, olhe a sua vida, e encontrará respostas.
Por isso que somente pensamento positivo não basta para conseguir algo. Tem que trabalhar também as emoções. Uma emoção é muito mais forte do que um pensamento, e você sabe disso! Sabe aquela paixão que o seu pensamento diz pra não cair nessa, mas a emoção leva você a se entregar?
Pois é! Da mesma forma, ao pensamento que diz que você merece também deve acompanhar a emoção que diz que você merece! Automaticamente, o seu corpo começará a se mover atrás daquilo que você quer de verdade!

Coloque-se no comando das suas emoções e pensamentos e atraia a prosperidade! É isso que você quer? Conheça o Curso on-line o Segredo da Mente Próspera! Tenha a mente próspera agora, e mude a sua vida! Clique aqui!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A solução da Reebok para aumentar produtividade!

Pra empresários, futuros empresários, gerentes. A última técnica de desenvolvimento pessoal e liderança, pesquisada pela empresa Reebok, que após anos de estudo e diversas experiencias, descobriu a solução definitiva que acaba com a enrolação dos funcionários e aumenta a produtividade da empresa.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O que o outro pode fazer por mim?


Quando crianças, nos acostumamos com a ajuda do papai, da mamãe, do tio, da pessoa mais velho, para realizar coisas como: pegar algum coisa numa estante alta, abrir um pote, explicar um jogo, enfim, uma infinidade de coisas. Crescemos um pouquinho, e então vem as religiões, a ética da família, o moralismo e até a mídia dizer que existem atitudes certas, e outras erradas. E falam mais! Pessoas certas são boas para todos! Pessoas ruins não são confiáveis.
E isto não é muito legal para nossa motivação, nem para nossa auto-estima. Sabe por quê? Eu explico: começamos a achar que existem pessoas boas que irão nos ajudar. Ao mesmo tempo, ficamos com medo que pessoas ruins queiram nos prejudicar.
Porém, eu tenho a boa notícia: não é preciso ficar nem confiando, nem desconfiando dos outros! Sabe de uma coisa? A única pessoa que pode fazer algo por você é... você! Todo o resto dos relacionamentos ocorrem na base da troca: eu tenho alguma coisa que o outro quer, e o outro tem algo que eu quero. Pode parecer meio duro, mas é isso mesmo. E não estou falando só no sentido material, de trocar trabalho, serviço, bens, influência e status. A questão é mais funda: buscamos pessoas alegres, porque queremos a bom-humor do outro. Queremos o amor e carinho da pessoa bondosa. Ficamos ao lado dos fortes para sentirmos proteção. Freqüentamos religiões e outros grupos porque elas nos garantem uma vida feliz no futuro, se seguirmos os passos que nos dão.

A grande sacada é sacar isso! Não há nada de errado de viver a vida buscando trocar “coisas” com os outros seres humanos, afinal, é isso que fazemos o tempo todo, seja na sociedade, seja dentro de casa! O que é o casamento, se não um relacionamento de troca de segurança material, física, de sexualidade e de acréscimo pessoal?
Daí você vai me perguntar: e o amor, onde é que fica? E eu respondo: o amor começa a partir da “sacação” de que o comportamento humano não tem nada a ver com amor. O amor se percebe quando deixamos de perceber as atitudes do outro. É muito além desta relação de troca, comum em qualquer sistema social. O amor independe de gestos, de atitudes, de etnia, de grau cultural, de nada. Nadinha!
Ao perceber este amor, a vida começa a valer a pena! Com troca ou sem trocas! Daí, sabe o que acontece? Quem pode fazer algo de verdade ao outro é você! Sem a necessidade de ter nada de volta!
Abraços!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Decisões 2008


Olá! 17 dias já se passaram deste ano. Como estão as decisões que você traçou? Emagrecer, fazer mais atividades físicas, ficar mais com a família, parar de fumar ou beber... bem, todo começo de ano é a mesma coisa. E, é lógico que é importante ter decisão. Mas sabe como se formula uma decisão que realmente você irá cumprir? Vamos às dicas:

a) Ela deve ser extremamente específica: o que exatamente eu quero, como vou conseguir isso, quem ou o que vai servir de apoio, qual o prazo que me coloco;
b) Uma parte importante: por que eu quero conseguir isso? Muitos falam que querem emagrecer, mas na verdade não estão muito preocupados com a forma física, ou com a saúde, ou com a aparência, ou seja lá o que for que poderia motivá-la a emagrecer. Você acha que uma decisão onde a pessoa não se sente realmente envolvida terá chance de dar certo?
c) O que eu ganho conseguindo isso? E o que eu perco não conseguindo? Este é o termômetro da sua motivação em realizar ou não sua decisão. Se o ganho não é muito claro ou é muito pouco, e a perda é aceitável para você, ba-bau! Não tem decisão que resista.
d) Como vou perseverar? Este é o ponto capital. Se você realmente colocar na cabeça que alcançará a sua meta, este é o momento de planejar a sua perseverança. Por quê? Porque a vida irá diversas vezes apresentar situações para lhe tirar o foco. Uma hora você estará tão confortável que achará a decisão não tão importante. Outro momento um problema aparecerá, e você dará prioridade a ele. As vezes vem a preguiça, o incômodo de fazer uma coisa difícil...

Para ajudá-lo a sair vitorioso neste ano, o nokomando-desenvolvimento pessoal está disponibilizando um exercício sobre decisão gratuito, para download. Baixe o arquivo, imprima e comece agora a tornar realidade os seus planos!

Abraços da equipe!

Patrão ou empregado?


Lembro-me no tempo em que fui bancário – isto já faz uns 20 anos, que uma idéia sempre passava na minha cabeça: ah, se eu fosse patrão! Era um tal da gente reclamar dos chefes, do dono do banco, dos empresários, como se eles fossem responsáveis pelas nossas aflições.
E que aflição eu tinha? Bem, na realidade, a grana era curta. Porém, olhando hoje, com a visão que a maturidade dá, lembro-me que os grandes problemas da minha vida, naquele tempo, era comigo e com minha família. Eu não sabia o que queria da vida, e estava no banco somente por estar. Minha família tava bem confusa, meus pais separados, meu irmão brigando com todos. Eu queria arrumar uma namorada legal, destas “pra casar”, e não arrumava. Daí eu pergunto: o que é que o Farias – o gerente do meu departamento, tinha a ver com tudo isso? E o dono do banco, que não lembro o nome, que chegava sempre escoltado por enormes seguranças de terno preto, pegava o elevador exclusivo e sumia dentro daquele prédio da Av. Paulista – o que é que ele poderia fazer para arrumar uma namorada pra mim?


Quer acabar de ler este texto? Clique aqui!


terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Solidão e outras ilusões


O ser humano gosta de pertencer a um grupo. Seja a torcida de futebol, como a do Palmeiras que estava hoje na frente do Parque Antártica comprando ingresso, seja ao grupo do irmãos evangélicos aglomerados na entrada do templo na Av. João Dias. Ser humano tem que ser alguma coisa: yuppie ou hippie, boy ou perifa, intelectual ou “do povão”. Sabe, a novela ta um saco, mas tem gente que vê só pra ter o que falar no dia seguinte. A roubalheira ta solta, mas não dá para deixar o jornal nacional de lado e, ainda por cima, como não falar mal dos picaretas de Brasília?
É, seja qual for a tribo, a gang, o grupo, a facção, o ministério, o time, o departamento, a linhagem, o direcionamento... Eu sou espiritualista, viu! Mas não sou esotérico! Eu sou da linha séria!
A vontade de pertencer a alguma coisa leva o ser humano a justificar o porquê gosta de certos grupos e afasta outros. Pergunta: para quem se deve justificar o gosto? Quem é que está cobrando alguma coisa? Quem está interessado em saber a qual grupo você fez pacto? E para que justificar as razões de ter abandonado tal facção?

Todos querem pertencer, e gostam quando reconhecem que os outros também pertencem ao seu grupo: isto dá segurança, a sensação de que “sou alguém”, que existem outros que também seguem a mesma linha. Esta é a brincadeira que chamam jogo social. As pessoas que sentem que não pertencem, ah, estas se sentem solitárias. Se estão longe ou fora da família, não se dão bem na empresa, não tem amigos, um grupo para fazer seu churrasco ou curtir um final de semana... isto é o fim! Por isso o esforço em saber coisas para poder comentar, freqüentar lugares onde se encontram os mesmos: é o medo da solidão.

Engraçado que conheço um monte de gente que se sente solitário, mesmo participando de grandes grupos, mesmo tendo amizades, pessoas que ligam para elas, tendo coisas em comum. Vi muitas pessoas, principalmente em grupos religiosos, que não estão legal com elas mesmas. Isso não é privilégio de religiões: também em grandes corporações, em pequenas empresas, em todo lugar... Quantas pessoas se relacionam mas... se sentem só? A solução para isso? Bem, a solução é... acostumar-se. E viver o melhor que puder!
Aquela parte interior que diz que falta alguma coisa em nós, e por isso busca nos grupos o complemento, nas amizades, nas linhas religiosas, políticas ou futebolísticas algo em comum, no fundo é uma auto-ilusão, querendo que algo de fora complete um vazio interior que só pode ser preenchido pela auto-aceitação.

Quem se sente só não aceita a companhia de si mesmo. Reclama de si, não vê as qualidades próprias e está sempre desejando aquilo que acha que é melhor nos outros. O solitário não percebe que o outro também é solitário, e apenas disfarça isso de formas diferentes. Ninguém tem a capacidade de preencher o vazio interior. Pensando bem, até este vazio é desprovido de realidade. O que é o pensamento de que falta alguma coisa além de um simples pensamento? Assim como o pensamento de que está sobrando alguma coisa é um simples pensamento também. A única coisa a ser feita com pensamentos, é escolher aqueles que mais nos agradam. Quem pensa que está faltando algo, pode pensar que está em posse deste algo. Quem pensa que é incapaz, pode simplesmente pensar que é capaz. Quem se sente solitário, pode inverter e pensar que é pleno.
Pensamento é simplesmente pensamento: quem é que vai dizer que você está errado?

domingo, 13 de janeiro de 2008

Penso, logo, alucino!


Esta é uma das minhas frases prediletas. E depois criei a imagem ao lado. Fiz esta frase inspirado no nosso amigo Descartes. Ah, pobre filósofo. Mal sabe ele que somos, apesar do que pensamos. Existimos, apesar de toda a loucura que passa dentro da nossa mente. Pensar não é a qualidade intrínseca de existir! A planta não existe? O animal não existe? O planeta não existe? O universo não existe? O que dizer da molécula, das partículas...
Pensar é repetição. Pensar é suposição. Logo, pensar é um exercício supositório... Ahahah! Mas, convenhamos: estudos de neurolingüística atestam que o pensamento é simplesmente a repetição de idéias que ouvimos algum dia, em algum lugar, e acreditamos nelas.
Um dia falaram que brincar com fogo é perigoso. Depois crescemos e sabemos que brincar com fogo não é perigoso. Um dia falaram que eu era feio. Depois uma namorada maluca me chama de lindo. Um dia falaram que eu não ia ganhar dinheiro. Até o dia em que coloquei a mão numa bolada, pelos meus méritos. Um dia falaram que trabalhar fora do Brasil dá mais grana. Até eu trabalhar fora e perceber que dá pra ganhar muito dinheiro no Brasil também.
Então, o que é o pensamento? É uma repetição de crenças, de coisas que acreditamos. E já que temos dentro de nós um monte de coisas que acreditamos, o que fazemos com o pensamento.
Bem, eu vejo duas opções: ou a gente escolhe qual pensamento vamos deixar conduzir nossa vida, ou os pensamentos, aleatoriamente, vão fazer da nossa vida o que eles querem”. Simples, não? E até aterrorizante: imagine você que, por hipótese, um pensamento seu fala que você nunca irá conseguir ficar rico, casar com alguém bacana, ter uma família legal, conquistar espaço na sociedade... Já imaginou se um dia acontecesse esta intromissão na sua vida, com pensamentos se infiltrando como virus jogados por hackers em nosso computador, travando todo o nosso sistema operacional?
É, sorte que você não permite que os pensamentos dominem você. E só deixa que os pensamentos que falam que você consegue, você pode, você faz... lhe dê motivação suficiente para simplesmente ser o máximo! Daí, é só agir.

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A nossa parte, e a parte de Deus


Aqui no Brasil é comum ouvir as expressões: se Deus quiser ou... pelo amor de Deus! É engraçado que as expressões mudam de país a país, e demonstram, de alguma forma, o inconsciente coletivo das pessoas. O que é este inconsciente coletivo? Bem, é uma idéia generalizada sobre algo, que é passada de geração em geração. Existem idéias coletivas que levam a pessoa para a realização. Existem idéias coletivas que levam para o medo, a dúvida, a desmotivação. Podemos escolher com qual queremos ficar.
A idéia que alguma coisa depende de Deus querer ou não, a princípio pode parecer fé, uma devoção a uma força maior, suprema, poderosa... mas na verdade está mascarando a falta de confiança em si de quem profere esta frase. Uma desculpa que, no íntimo, inconscientemente, já está dizendo: alguma coisa vai dar errado.
Ninguém domina o acontecimento do amanhã. Nem daqui a dez minutos há como prever se estaremos vivos ou não. Por isso, é impossível prever os resultados de uma ação. Vai dar certo? Não vai dar certo? Falando sério, o que importa se uma coisa vai dar certo ou não? Dar certo ou não dar certo depende do ponto de vista.
Por exemplo: roubaram uns quadros no museu de arte de São Paulo. Isto é bom ou é ruim? É bom pra quem roubou, é ruim pro museu. Será? O museu – e todo o mundo, percebeu que a segurança é falha. Isso é bom ou é ruim? Depende: pode ser bom pro museu se ele tomar alguma atitude. Acharam os quadros. Isso é bom ou é ruim? Depende: se o museu se acomodar, fica tudo como era antes. Foi ruim pros criminosos que foram presos. Isto é bom ou é ruim... E por aí vai.
Se usarmos a sabedoria, entendemos que no mundo não existe nada bom ou ruim. Tudo são circunstâncias, e a nós, humanos, a função é agir... só isso!
Ouvi dias desses uma religiosa falar que todos os tipos de problema – e olha que pode ser de unha encravada à câncer no cérebro! – sabe o que ela falou? Que é tudo graça divina! E sabe de uma coisa? Concordo plenamente!
Se viemos por algum motivo neste mundo, é para agir! Esta é a nossa parte! Ação! Os resultados, tanto faz. Nem Deus quer ou não quer que aconteça alguma coisa. Acho que o nosso velho ancião está sentado lá em cima fazendo traquinagens, pensando em quais problemas ele vai dar pra cada pessoa resolver! É maldade? Lógico que não! Quanto mais agimos, enfrentando de frente todas as situações, percebemos que o mesmo velho ancião nos deu toda a capacidade para dar a volta por cima! O mais engraçado, quanto mais encaramos os problemas com sabedoria, mais e mais pequenos eles ficam, até desaparecer... como mágica! Percebe-se assim que não há nenhuma necessidade de deixar “a vontade de Deus”. A vontade dele já foi expressa no dia em que, de duas células fez-se uma: nós! E a partir daí, tudo o mais já estava em nós, pronto para desenvolver e dar o seu melhor. Tanto faz a infância que tivemos, os pais, as condições financeiras, a saúde... Tudo o que necessitávamos já havia sido concedido, no momento da concepção. Quer uma prova disso: Você! Não fosse assim, você não estaria lendo estas linhas, não é verdade? E então, qual é a nossa parte? Até o momento em que acabar a pilha e... pfiuu... fui...
Agora, eu peço licensa a você, porque o dever me chama: tenho que agir para resolver algumas traquinagens que o velho ancião mandou especialmente para o meu desenvolvimento. Tchau! Até mais!

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